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terça-feira, 19 de junho de 2012

MOSSORÓ: MINISTÉRIO PÚBLICO INVESTIGA ACÚMULO ILEGAL DE CARGOS DE AUXILIARES DE FAFÁ ROSADO



O Ministério Público (MP) iniciou investigação para apurar os prováveis crimes de acúmulo ilegal de cargos por alguns auxiliares da prefeita Fátima Rosado. A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), que inclusive já ajuizou ação nesse sentido.
Na última terça-feira, 12/6, a presidenta do Sindiserpum, Marilda Sousa, participou de audiência na 11ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, em ato preparatório à abertura de inquérito civil, através do qual o promotor Eduardo Medeiros investigará a situação.

De acordo com o Sindiserpum, estão acumulando cargos ilegalmente os seguintes auxiliares da prefeita Fafá Rosado: Mairton França (Gerência Executiva da Gestão Ambiental), Iêda Chaves (Gerência Executiva da Educação e Gerência Executiva de Esporte e Lazer), Olavo Hamilton (Procuradoria-Geral do Município), Benjamim Bento (Gerência Executiva da Saúde), Paulo Linhares (Previ Mossoró), Clézia Barreto (Gerência Executiva da Cultura) e Manoel Bizerra (Gerência Executiva dos Recursos Humanos, Guarda Municipal e Defesa Civil), além de Francisco Carlos, que deixou recentemente a Secretaria Municipal da Cidadania para concorrer nas próximas eleições.

Alguns deles acumulam cargo na própria estrutura da Prefeitura, como Iêda Chaves, Benjamim Bento (que tem 60 horas como servidor efetivo e assumiu a Gerência da Saúde sem se afastar de seus vínculos), e Manoel Bezerra.

Outros acumulam cargos com o de professor da Uern. Nessa situação aparecem Iêda Chaves, Mairton França, Olavo Hamilton, Clézia Barreto, Francisco Carlos e Paulo Linhares.
"Todos eles ocupam ou ocuparam cargos com status de secretaria, que exige dedicação exclusiva e, mesmo assim, nenhum deles deixou seus vínculos anteriores", aponta Marilda Sousa.

O promotor Eduardo Medeiros revelou ao sindicato que caso a denúncia fique comprovada, esses gestores estarão cometendo crime de improbidade administrativa. O MP solicitará que a Prefeitura apresente explicações para as denúncias em no máximo 15 dias.

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