Não me rendo à mídia sensacionalista que usa termos pejorativos para qualificar as atitudes errôneas de autoridades de quaisquer instâncias governamentais, as vejo como falta de respeito para com autoridades, assim como, falta de respeito para com a própria sociedade, que os levou ao Poder. Mas, como cidadã, sinto a necessidade de expor meu olhar para essa atitude do Presidente da Câmara Municipal de Patos, diante do resultado de levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que aponta seu nome como um dos legisladores do Estado, que esbanjou-se do dinheiro público, certamente em benefício próprio, e, prestou contas para o Tribunal como diária, sem nenhuma justificativa.
Através desse ato percebe-se quão indevidamente e sem critérios está sendo gasto o dinheiro da população de Patos, e não só o Presidente que fez uso desse montante que corresponde na sua justificativa ao pagamento de 05 diárias “sabe lá Deus onde”, que custou aos cofres da Câmara Municipal, R$ 9,5 mil é o responsável por isso, como também os colegas que têm como obrigação principal fiscalizar o dinheiro público.
Onde estavam 10 vereadores que não tiveram acesso a essa prestação de contas para chamá-lo à responsabilidade e ao menos fazê-lo descriminar no empenho com mais clareza? Vale a sociedade cobrar não só do Presidente, mais dos seus Pares uma justificativa convincente do lapso de passar desapercebido um ato tão suspeito.
Com que autoridade esses vereadores vão a partir de então apontar o erro do Executivo por exemplo?
Quanto ao fato dele se achar desobrigado a dá satisfação para a sociedade, e haver se negado prestar esclarecimento ao colega Marcos Eugênio, isso é característico da sua postura de superior, haja vista, pode-se perceber nas sessões o ar de ironia dele, com desatenção e até utilizando o celular para fazer ligações, enquanto assume a Presidência da mesa, no momento, em que um de seus Pares usa da palavra da Tribuna, e outras coisas mais.
Rita Bizerra
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