O principal entrave é que as unidades de saúde exigem receita
A informação é da reportagem de Cláudia Collucci publicada na edição deste domingo da Folha.
Apesar do pedido de receita, muitas vezes não há médico para assinar a prescrição no momento em que a mulher procura o posto de saúde. A pílula só previne a gravidez se ingerida até 72 horas após o ato sexual.
As adolescentes sofrem ainda mais dificuldade para obter a pílula. Embora diretrizes do Ministério da Saúde garantam o direito à privacidade e ao sigilo de suas informações, muitos postos exigem a presença de pais ou responsáveis.
O Ministério da Saúde afirmou que pretende facilitar o acesso da pílula do dia seguinte no SUS. Amanhã deverá ser publicada uma portaria criando um grupo de trabalho para discutir o assunto. Entre as propostas está a liberação da exigência da receita médica.
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