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terça-feira, 17 de abril de 2012

Braga vota com oposição e governo perde a primeira em emenda de Ranieri


uma Assembleia dividida quase que ao meio, um voto pode fazer a diferença para a situação ou para a oposição. Por isso, os líderes das bancadas estão neste momento num esforço concentrado para levar a plenário todos os seus deputados. Hervázio ainda espera a chegada de Márcio Roberto (PMDB) e a oposição tenta manter o máximo de deputados em plenário, já que a situação dispõe de uma ligeira maioria. Os deputados votam hoje duas Medidas Provisórias do governo que trancam a pauta da AL há meses. Na votação da emenda do deputado Ranieri Paulino, o deputado Wilson Braga surpreendeu e  votou com a oposição fazendo com que o governo tivesse a primeira derrota do dia.
A emenda pedindo a supressão do artigo II da Medida Provisória 184, que segundo ele, revoga todas as demais leis que tratam dos cargos comissionados, inclusive a antinepotismo e a obrigação de ser “ficha limpa” para ocupar cargo público. “Isso pode significar a volta dos larápios para tomar conta do dinheiro público”, destacou.
De acordo com o líder do governo, Hervázio Bezerra, o cenário ainda é indefinido, embora sua bancada tenha conseguido a primeira vitória do dia ao derrubar o parecer da Comissão de Constituição e Justiça contrário as MP’s.
Neste momento estão em plenário 17 deputados da situação e 16 da oposição, mas o entre e sai de parlamentares preocupa os líderes das bancadas.
As Medidas em questão, uma que fixa o número de servidores com cargos comissionados nas secretarias, inclusive no Fisco, e a outra que acaba com os subsídios dos agentes fiscais, realizado pelo ex-governador Cássio Cunha Lima, provocou a revolta dos servidores da Receita estadual, que lotam as galerias em todas as sessões que tratam do assunto, inclusive hoje.
O presidente da Assembleia, Ricardo Marcelo (PSDB), tentou costurar um acordo entre os fiscais e o governo promovendo várias reuniões na sede do Poder Legislativo, mas as conversas não evoluíram e os deputados decidem hoje em votação o impasse.
Marcos Wéric e Ângelo Medeiros

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