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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Exame de DNA não descarta participação de ex-presidiário no assassinato de Rebeca


 
 
O comandante geral do 5º Batalhão, no conjunto Valentina de Figueiredo, tenente coronel Lívio Sérgio disse na manhã desta segunda-feira (30) que mesmo o exame de DNA que será realizado no ex-presidiário Radi Patrick Neves Rocha, dê negativo não está descartada a participação dele no assassinato da estudante Rebecca Cristina Alves Simões. “Ele pode não ter cometido o estupro, mas pode ter envolvimento com o assassinato da menina”, argumentou o tenente coronel.
 
Lívio Sérgio lembrou que as investigações sobre “Caso Rebeca”, vinham sendo realizadas de forma conjunta pelo pessoal do Serviço de Inteligência do Comando Geral e do 5º Batalhão. Durante as investigações, o ex-presidiário foi apontado com um dos principais suspeitos pelo crime e um relatório sobre o caso foi enviado ao secretário da Segurança Pública.

 
O comandante explicou que durante as investigações a polícia descobriu que o local por onde a estudante passava para ir a escola era justamente o ponto onde o ex-presidiário permanecia o dia todo consumindo e vendendo drogas. “Ele pode muito bem ter planejado o crime já que todos os dias via quando a menina passava pelo local”, comentou o oficial.
 
O tenente coronel não descartou a possibilidade do despachante do Detran, que foi assassinado dentro de uma rede por Patrick Neves Rocha, tenha participado do assassinato da estudante. Lívio Sérgio suspeita que a menina possa ter sido violentada sexualmente dentro da casa do despachante.
 
O comandante explicou que o ex-presidiário assim que tomou conhecimento de que estava sendo apontado como o principal suspeito pelo assassinato da estudante decidiu fugir de João Pessoa e passou a morar em Guarabira. De acordo com Lívio Sergio Radi Patrick Neves Rocha já estava com mandado de prisão preventiva decretada.
 
Além do assassinato do despachante do Detran o ex-presidiário também é suspeito de ter participado de uma chacina no presídio do Roger.Relembrando o caso
 
Rebeca foi assassinada com um tiro na nuca no dia 11 de julho do ano passado. A garota foi morta após estupro e estava apenas com roupas intimas. Quando foi encontrada na Praia de Jacarapé. A garota estudava no Colégio da Polícia Militar, em Mangabeira e saiu de casa pela manhã para ir para aula. Ao meio dia ela demorou a chegar em casa e a família ficou preocupada.
 
Primeiro eles foram a uma delegacia e prestaram queixa e no meio da tarde, populares encontraram o corpo de uma mulher no matagal de Jacarapé. Os moradores da localidade reconheceram Rebeca.
 
Segundo a família, a garota era evangélica e tinha um namorado que também pertence a mesma igreja que ela freqüenta. Os parentes dela disseram que ela era uma menina que só saia de casa para ir a Igreja ou para o Colégio e que em outras ocasiões sempre estava acompanhada.
 
No primeiro momento da investigação a suspeita recaiu sobre quatro pessoas: o padrasto, o namorado e o ex-namorado da menina e um presidiário que teria sido visto nas imediações do local onde Rebecca foi vista pela última vez.
 
A Polícia fez exame de DNA com amostras coletadas dos quatro suspeitos e deu negativo. Posteriormente a polícia prendeu um homem acusado de ter cometido vários estupros na cidade, Fábio Pereira, que também passou a ser visto como suspeito. Foi feito o DNA e também deu negativo.


FONTE: Paulo Cosme

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