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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Polícia desarticula suposto grupo de extermínio em cidade da PB; ordem de homicídios partia de dentro do presídio PB1


As Polícias Civil e Militar conseguiram prender mais dois dos dez acusados de formar um suposto grupo de extermínio na cidade de Mari, na região da Mata paraibana, distante 65 km da Capital. Segundo um dos presos, a ordem para execução partia de dentro do Presídio de Segurança Máxima PB1, em Jacarapé.
A operação foi realizada nesta terça-feira (14), mas já vinha sendo investigada - sob sigilo - desde janeiro deste ano. Os dois foram detidos em cumprimento a mandados de prisão, busca e apreensão expedidos pela juíza da Comarca de Mari, Ana Carolina.
De acordo com informações do delegado de Mari, João Amaro, um homem identificado como Olimar Luiz Pereira, 23 anos, e conhecido como 'Mago' foi preso no início do mês passado acusado de homicídios.

"Dos vinte crimes cometidos na cidade de Mari ele confessou 12 e nominou todos os seus comparsas", disse o delegado.
'Mago' informou que outras pessoas participaram dos crimes, entre eles Erenilton da Silva Rosa (conhecido como 'Dô, o cruel') e um adolescente de 17 anos. "Os dois detidos nesta quarta-feira confessaram não só a participação nos 12 crimes narrados por 'Mago', mas também em mais quatro assassinatos", disse o delegado regional Hugo Helder.
Aproximadamente 40 policiais participaram das prisões, que ocorreram durante a "Operação Araçá" (antigo nome de Mari). Entre os crimes dos quais o grupo confessou a autoria estão um triplo homicídio ocorrido em janeiro do ano passado e um homicídio ocorrido no dia 13 deste mês, que teve como vítima José Bernardo da Silva, conhecido como "Chinês".
Ao todo, a quadrilha tem cerca de 10 integrantes. Apenas quatro deles foram detidos até o momento, mas a polícia segue em diligências. Ainda segundo João Amaro, a ordem dos homicídios parte de dentro do presídio PB1 pelo preso identificado apenas como Juca.
"Cerca de 90% dos crimes que tiveram em Mari no ano passado dizem respeito ao tráfico de drogas", declarou. 


FONTE: Felipe Silveira

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