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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Queima de arquivo: mulher é espancada, confessa ter participado de chacina e implora para ser presa


Uma mulher que confessou ter participado de uma chacina no último final de semana em João Pessoa, quando quatro pessoas foram assassinadas a tiros e duas ficaram feridas, foi barbaramente espancada no final da noite de quarta-feira (12) em João Pessoa. O fato aconteceu por trás de um restaurante no Parque Sólon de Lucena, (Lagoa).
Por volta da meia noite, o Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop) recebeu a informação de que por trás do restaurante tinha ocorrido um disparo de arma de fogo. Uma viatura foi até o local e encontrou uma agonizando.

Amanda Cristina Alves de Oliveira, 22 anos, foi levada para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena onde foi medicada e depois levada a para a Delegacia de Homicídios e contou tudo o que aconteceu no Bairro de Cruz das Armas. A jovem confessou que foi ela quem assassinou o rapaz que foi encontrado morto no banheiro do estabelecimento comercial
Ela disse que entre os acusados pela chacina estão dois colegas seus identificados por “Rian e Moab”, que convidaram mais dois companheiros para participar dos crimes. A jovem contou que desde o dia do fato, que vinha sendo ameaçada de morte e acredita que os homens que lhe espancaram foram os mesmos que participaram da chacina.
Na Delegacia, Amanda Alves contou com detalhes o que aconteceu no final da noite do último dia 7 numa seresta na Rua do Rio, em Cruz das Armas. A jovem disse que o alvo dela e dos quatro homens era assassinar o pai de santo Edvaldo Celestino da Silva, 35 anos, mais conhecido por “Pai Bau” que segundo ela teria passado o vírus da AIDS para um dos acusados pelos crimes.
Com relação aos assassinatos dos outros três rapazes identificados como sendo Luis Henrique Falcão, 21 anos, Ivanildo da Silva Santos, 19 anos e Rogério Lins da Silva, 28 anos, Amanda Alves contou que eles foram executados porque deviam ao tráfico e a única que morreu sem motivo foi a cantora Francicleide Medeiros Lira, 32 anos que ainda chegou a ser socorrida para o Trauma.
Paulo Cosme\David Martins

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